sexta-feira, 20 de maio de 2011

Em Tomar, dia 20, pré-campanha...

Durante a manhã de hoje, estive na Cidade Templária, verdadeiro "monumento" histórico, onde ela mesma, a história, se escreve em "documentos" de pedra...

Integrei a comitiva do CDS numa arruada que percorreu Tomar e contactou com a população. Até aqui nada de novo. Estamos no período em que os vários partidos se "mostram" ao povo e divulgam a sua mensagem política. No entanto, em cada um destes momentos, há sempre algo de novo; algo que marca; algo que fica;

Depois de percorrido o mercado e algumas ruas da cidade, parámos junto ao terminal rodoviário.  

Surgem duas senhoras, pouco mais de quarenta anos, olhar franco, sorriso aberto e palavra rápida...
Após a troca de breves palavras de cumprimento, diz-me uma, com uma nota de simplicidade na voz:
- Pode arranjar-me um trabalho? Olhe que não peço "emprego", mas "trabalho". Lavo, cozinho, engomo, tomo conta de idoso...qualquer coisa, desde que trabalhe... Se puder ou souber de alguém que precise...

Gostaria de ter uma resposta imediata. A esta senhora e a muitas outras mulheres; aos homens e aos jovens...Resposta imediata não tenho. Mas tenho a resposta possível neste momento. Dizer que "este é o momento" de iniciarmos a mudança; de inverter a situação caótica a que chegámos. 
Em muitos lares abunda o desemprego e falta o essencial ao dia-a-dia. 

As perspectivas não são animadoras - é o sentimento de desânimo que transparece de quem fala e de quem ouve nas ruas, nos cafés, nos grupos de amigos, na família.

Mas nem "todos são iguais" - como, também, se ouve dizer. 

Há uma classe política com ideias justas e claras de governação. Com verdade, com transparência e com rigor propõe-se conduzir o país, por caminhos que visam a saída da crise e almejam um futuro mais risonho e promissor. 

Também se ouve dizer que o Dr. Paulo Portas é o político com mais dignidade. Eu acrescentaria: um político com dignidade e um político que defende a dignidade; dignidade de todos e de cada um; do trabalho e da recompensa do seu esforço; da educação e do reconhecimento do seu mérito; da justiça e da celeridade da sua aplicação; da saúde e do tratamento adequado na doença; da vida e dos cuidados em fim de vida;

Darmos uma oportunidade ao país, é darmos uma oportunidade ao CDS.

É a única resposta que tenho para quem tem vontade de trabalhar.




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